Novas oportunidades são discutidas para potencializar o uso das oleaginosas

Empresas montam estruturas para produção do biocombustível a partir do caldo de cana-de-açúcar

Acontece durante esta semana, em João Pessoa, capital da Paraíba, o 1º Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas - Inclusão Social e Energia e o 4º Congresso Brasileiro de Mamona. O evento é realizado pela Embrapa Algodão e Agroenergia em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca da Paraíba.

O pesquisador César Miranda, que trabalha no Laboratório Virtual da Embrapa nos EUA, apresenta no encontro uma relação sobre a produção de biodiesel no Brasil e no país norte-americano. Segundo ele, esse Estado tem a soja como a principal matéria-prima na exploração do biocombustível, sendo responsável por 70% da produção, seguida pela canola.

Existem outras oleaginosas para exploração, como amendoim, crambe, camelina, coco macaúba, girassol, pinhão manso, entre outras, cada cultivo com suas limitações de clima, solo e produção. O professor da UNB, Dr. Paulo Anselmo Ziani Suarez, afirma no curso Produção de Biodiesel, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, que "pode-se utilizar na produção de biodiesel os resíduos agroindustriais fontes de gordura animal, como, por exemplo, o sebo de boi e a gordura de frango. Também, há a possibilidade de aproveitar óleos e gorduras usados em frituras, o que constitui um ótimo destino para esse material".

Atualmente, tem sido noticiada a oportunidade de produção direta de biodiesel a partir de açúcares básicos, com empresas montando estruturas para produção do biocombustível a partir de caldo de cana-de-açúcar. "Isso abre possibilidade de futuras parcerias entre EUA e Brasil, já que a produção de cana-de-açúcar brasileira é a maior do mundo", finaliza Miranda.

Texto de: Ariádine Morgan

Administrador 08-06-2010 Biodiesel

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