O entulho, em vez de ser misturado a outros tipos de resíduos (domiciliares/comerciais ou públicos), deve ser coletado diferenciadamente ou acumulado em locais apropriados, podendo ser reciclado e adequadamente reintegrado ao meio, através de seu reaproveitamento (“in natura” ou como matéria-prima) em novas obras, públicas ou privadas.
O entulho é um resíduo de grande massa e volume, ocupando, portanto, muito espaço nos aterros e locais de descarte clandestinos. Seu transporte, em função não só do volume, mas do peso, torna-se oneroso.
O entulho apresenta como características particulares a predominância de materiais inertes e passíveis de reaproveitamento. A partir dele, é possível produzir agregados como areia e brita para uso em pavimentação, contenção de encostas, canalização de córregos e uso em argamassas e concreto.
Para resolver o problema do entulho, é preciso organizar um sistema de coleta eficiente, minimizando o problema da deposição clandestina. É necessário estimular, facilitando o acesso a locais de deposição regular estabelecidos pela prefeitura.
A partir de uma coleta eficaz, é possível introduzir práticas de reciclagem para o reaproveitamento do entulho. Para cidades maiores, é importante que a coleta de entulho seja realizada de forma desconcentrada, com instalações de recebimento de entulho em várias regiões da cidade.
A política de coleta do entulho deve ser integrada aos demais serviços de limpeza pública do município. Pode-se aproveitar programas já existentes ou, ao contrário, a partir do recolhimento de entulho implantar novos serviços como a coleta de "bagulhos" (por exemplo, móveis usados) que normalmente têm o mesmo tipo de deposição irregular e tão danosa quanto o entulho.
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Por Daniela Guimarães.