G20 pretende efetivar Acordo de Paris sem EUA

O G20 busca medidas efetivas para o desenvolvimento sustentável.

Na próxima Cúpula do G20, os 19 membros mundiais (com exceção dos EUA) enfatizarão a urgência de se efetivar o Acordo de Paris

Acordo de Paris O G20 busca medidas efetivas para o desenvolvimento sustentável.

Nos dias 7 e 8 de julho, será realizado mais um encontro entre os países que compõem o G20. O grande acontecimento será realizado na Alemanha, em Hamburgo, com o objetivo de efetivar o Acordo de Paris independentemente da consonância dos Estados Unidos. Em prol da sustentabilidade e da redução das pegadas de carbono no Planeta, participam do encontro as maiores economias do mundo.

Tendo em vista a urgência de medidas de preservação do Planeta, empresários, cientistas e sociedade comungam da mesma ideologia do G20. Recentemente, stakeholders da ciência, da esfera empresarial e da sociedade civil criaram uma plataforma em benefício do acordo climático global. Muitos deles criticaram a decisão precipitada e inconsequente tomada pelo presidente dos EUA.

Uma declaração divulgada pela aliança classificou a decisão dos norte-americanos como "míope e irresponsável". Afinal, os Estados Unidos são um dos países que mais poluem o planeta, mas apresentam grande potencial para lidar com a crise climática global. Na próxima Cúpula do G20, os 19 membros mundiais (com exceção dos EUA) enfatizarão a urgência de se efetivar o Acordo de Paris.

Segundo Johannes Merck, presidente da Fundação alemã Michael Otto para Proteção Ambiental, os grandes líderes mundiais se posicionaram favoráveis ao Acordo de Paris. O mesmo ocorreu com grandes empresas em todo mundo, assim como investidores, cientistas, organizações ambientais, além de políticos e cidadãos. Na verdade, todos na esfera global apoiam a iniciativa do G20.

Dentre as principais metas propostas no Acordo de Paris, estão a criação de um instrumento global acerca dos preços de carbono e de um cronograma sólido e objetivo a fim de acabar gradualmente com os incentivos aos combustíveis fósseis. O tratado também prevê o desenvolvimento sustentável, além de padrões internacionais de relato e divulgação de riscos financeiros ambientais e climáticos.

Fonte: Biomassa & Bioenergia.

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Administrador 05-07-2017 Meio Ambiente

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