O pinhão-manso, cujo nome científico é Jatropha curcas L., é parente da mamona, sendo ambas da mesma família Euphorbiaceae. É conhecido e cultivado no continente americano desde a época anterior ao descobrimento da América.
A denominação cientifica em grego “Jatropha” significa medicamento. De fato, sua semente era utilizada como vermífugo ou purgante de animais. O pinhão-manso é conhecido também como pinhão-branco, purga de porco, pinhão de Paraguai etc. O povo reconhece o poder cicatrizante de sua seiva ou leite que sai do caule ao machucá-lo.
Embora, nas últimas décadas, o óleo de pinhão-manso tenha sido usado pelas suas propriedades medicinais, no passado era usado para iluminação, em lamparinas, candeeiros e na iluminação pública de cidades, inclusive do Rio de Janeiro. A vantagem é que se trata de um óleo sem cheiro e que queima sem fazer fumaça.
O alto teor de óleo, cerca de 33% na extração mecânica e 38% na química, e suas características físico-químicas apontam o pinhão-manso como uma das excelentes matérias-primas para a produção de biodiesel.
O pinhão-manso, além de ser excelente fornecedor de óleo vegetal para o biodiesel, está sendo estudado para a recuperação de áreas degradadas pela mineração exposta e para o reflorestamento de áreas desmatadas. Embora a produtividade dependa do nível de acidez e da fertilidade do solo, sua tolerância e o nível de exigência para o desenvolvimento vegetativo são os motivos desta escolha.
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Por Daniela Guimarães.