Tem macaúba? Então você tem fonte de renda!

O óleo da macaúba acada dia que passa está cada vez mais valorizado pelo mercado nacional e internacional.

Tem macaúba? Então você tem fonte de renda!


Um informe da Embrapa de 2006 já informava que o óleo da macaúba acada dia que passa está cada vez mais valorizado pelo mercado nacional e internacional. Sabe por quê? Porque é leve, tem valores nutricionais próximos aos do azeite de oliva e seu potencial começou a ser descoberto pelas indústrias de cosméticos e de alimentos.

Se você tem macaúba, amigo, você tem fonte de renda!


Do processo de extração são obtidos dois tipos de óleo. O da polpa é ferrugem, amarelado, e aproveitado como biodiesel, ou na indústria de cosméticos. Já o óleo da amêndoa, transparente, é mais nobre, podendo ser consumido e também utilizado em produtos de beleza.” (Embrapa, 2006).


Mas que planta é essa que tem tantas características positivas? Onde pode ser encontrada e cultivada?

Essa pergunta é respondida por muitos estudos feitos por pesquisadores e cientistas brasileiros e estrangeiros. Lleras e Coradin (1985), citados por Clement (2005), estimaram uma produtividade de 5 toneladas de óleo do tipo oléico-palmítico e 1,4 toneladas de óleo do tipo láurico de plantios com uma densidade de 200 plantas/ha. Essa produção é comparável e até superior à do Dendê, sem contar a grande vantagem da macaúba de se desenvolver e produzir bem em locais de climas mais secos do que o Dendê suporta, daí a presença mais intensa do cultivo do Dendê como atividade econômica na Amazônia e no Sul da Bahia.


Ainda segundo Clement (2005), a macaúba apresenta duas características pouco favoráveis: primeiro a sazonalidade da produção; e segundo, a maturação não regular dos frutos. Ele informa que a safra de macaúba vai de junho a março na região de Brasília e comenta que isso exigiria um cultivo alternativo com safra oposta para manter o funcionamento de uma fábrica. Observações feitas em Minas Gerais mostram maior concentração da colheita nos meses de outubro a fevereiro.


Já a maturação irregular dos frutos, ao longo do período de colheita, reduz o teor de óleo no cacho, já que uma colheita com a retirada do cacho inteiro incluiria frutos maduros, semimaduros e não-maduros. Estes dois últimos apresentam produção de óleo muito menor, o que resulta menor rendimento de forma geral.


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Por Silvana Teixeira.

Silvana Teixeira 26-09-2023 Matérias-Primas

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