Se, por um lado, a água representa um elemento de vital importância, por outro, pode exercer significativa influência na transmissão de muitas doenças, como: cólera, tifo, paratifo, leptospirose, tuberculose, colibacilose, shigelose, hepatite, enteroviroses, esquistossomose, amebíase, giardíase, parasitoses gastrintestinais, além de possibilitar a veiculação de substâncias tóxicas.
Essas doenças acontecem quando as pessoas não dispõem de água de boa qualidade e são forçadas a consumir água, portando agentes contaminantes como: bactérias, protozoários, parasitas, vírus e agentes tóxicos.
Quando a água é captada de fontes superficiais como córregos, rios e lagoas, faz-se necessário um tratamento especial antes de serem cloradas ou mesmo filtradas.
Além disso, deve-se considerar, ainda, que não é apenas a ingestão direta de água contaminada que pode causar danos à saúde humana, embora isso aconteça quando é utilizada na fabricação de alimentos (sucos, doces, queijos, entre outros).
O problema do consumo da água contaminada não deve ser evitado apenas pelo homem, mas também não se pode fornecê-la aos animais domésticos.
Nesse sentido, a água de boa qualidade é essencial, principalmente quando se trata de animais jovens e de raças e linhagens geneticamente melhoradas, a exemplo de bovinos, suínos, equinos, caprinos, aves, coelhos e outros.
Portanto, nesses casos, além do aumento da ocorrência de diarreias e da taxa de mortalidade, as doenças veiculadas pela água contaminada poderão provocar, nos animais domésticos, outras importantes perdas econômicas, como, por exemplo, o aumento dos gastos com medicamentos, o atraso no crescimento e no ganho de peso dos animais.
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Por Daniela Guimarães.