Conheça os principais tipos de sementes existentes no Brasil

Existem sementes amiláceas, oleaginosas, ortodoxas, de pastagem e recalcitrantes; todas fundamentais para a riqueza da flora brasileira

Conheça os principais tipos de sementes existentes no Brasil

A riqueza da flora e a perpetuação das espécies vegetais dependem da propagação e preservação das sementes. Essa disseminação garante que elas sejam transferidas de uma região para outra. Mas como isso acontece? Pelo transporte por pássaros, por animais silvestres e por rajadas de vento. As sementes também podem ser propagadas pelas próprias plantas, ou ainda pela água ou pela agricultura.

Principais tipos de sementes:

Sementes amiláceas


As sementes amiláceas apresentam níveis elevados de amido. Como exemplos, temos o arroz, a aveia, a cevada, o milho, a quinoa e o trigo. A quinoa, em especial, é uma das sementes mais nutritivas e ricas em vitaminas e minerais. No caso do milho, ele é uma das sementes mais utilizadas na pecuária e na culinária brasileira.

Sementes oleaginosas


As sementes oleaginosas, como o amendoim, são utilizadas na alimentação humana, no preparo de doces, pastas e óleos; na alimentação animal, na fabricação de farelo de amendoim; e na produção de biodiesel. Além do amendoim, temos as avelãs, as amêndoas, as castanhas e as nozes, todas elas nutritivas e constituídas de gorduras saudáveis, além de minerais e vitaminas.

Sementes ortodoxas


As sementes ortodoxas permitem níveis de desidratação elevados. Embora apresentem baixo teor de água, elas não perdem o potencial de germinação nem morrem. Como exemplos, temos as sementes de cerejeira, além das sementes de ipê-amarelo e sementes de umburana-de-cheiro. Estas últimas apresentam apenas 5% de água em sua composição.

Sementes de pastagem


As sementes de pastagem garantem ao gado pasto de qualidade. Como exemplos, temos as sementes forrageiras pertencentes ao grupo das braquiárias, que ultrapassam 80 espécies. Uma de suas vantagens é que elas crescem e se desenvolvem favoravelmente sob as condições climáticas do Brasil, sendo amplamente comercializadas no mercado nacional.

Sementes recalcitrantes


As sementes recalcitrantes não sofrem o processo de dessecação natural quando em maturação. Isso significa que elas não perdem água mesmo quando maduras. Como exemplos, podemos citar as sementes de abacate, araucária (pinhão), jabuticaba, manga, pitanga, pinheiro-do-Paraná e pupunha.

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Fonte: agro20.com.br

Por Andréa Oliveira

Andréa Oliveira 21-10-2021 Meio Ambiente

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