Ministério de Minas e Energia divulga plano de energia

O principal objetivo do plano divulgado pelo governo é impulsionar a geração de energia pelos próprios consumidores brasileiros .

O principal objetivo do plano divulgado pelo governo é impulsionar a geração de energia pelos próprios consumidores brasileiros

As placas solares são um meio econômico e renovável para produção de energia em residências.

Para diminuir a sobrecarga da hidrelétrica de Itaipu, bem como os custos com a geração de energia, o Ministério de Minas e Energia divulgou no final do ano de 2015 um plano de energia renovável. O principal objetivo do plano é impulsionar a geração de energia alternativa pelos próprios consumidores brasileiros.

Segundo o atual ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, com a adoção do plano de energia, estima-se que em 2030 cerca de 2,7 milhões de consumidores serão capazes de gerar sua própria energia elétrica.

O intuito é que a produção seja voltada a todo e qualquer tipo de energia renovável não agressiva ao meio ambiente. Uma das principais fontes de energia alternativa são as placas solares, que podem ser instaladas nos telhados de residências, comércios ou indústrias do país.

As projeções calculam que mais de 20 mil megawatts serão gerados se tudo correr conforme o programado. Isso equivale à metade de geração de energia da hidrelétrica de Itaipu. Ao todo, serão investidos mais de 100 bilhões de reais até 2030.

Entretanto, o governo depende de parceiros como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, e o Banco do Brasil para o bom andamento do plano de incentivo lançado pelo MME - Ministério de Minas e Energia.

Por meio dele, as distribuidoras estão autorizadas a contratar energia produzida por usinas solares (no valor de 454 reais por megawatt-hora) ou cogeração a gás natural (no valor de 329 reais por megawatt-hora).

Além disso, elas têm permissão para comprar energia solar e a gás natural em chamadas públicas - máximo 10% do mercado atendido pelas concessionárias.

Hoje, o consumidor brasileiro que pretende implantar um sistema de geração de energia solar em sua casa (porte médio) desembolsará a quantia de 27 mil reais. Mas com as ações de incentivo do governo e parceiros, o valor pode cair pela metade até 2030.

Por Andréa Oliveira.

Fonte: Portal do Agronegócio.