O setor da produção animal é um dos três maiores responsáveis pelos problemas ambientais do planeta. É preciso considerar, ainda, que a criação de animais, especialmente em confinamento, exige alto consumo direto e indireto de insumos.
Um dos grandes desafios na criação de porcos, é conseguir minimizar os impactos ambientais. No entanto, o que se vê é um processo de intensificação, que determina maior concentração de suínos em uma mesma granja e, consequentemente, aumento do impacto ambiental gerado pelo volume de dejetos produzidos.
Dentro da exploração de leite, principalmente em sistemas em que os animais são mantidos em confinamento, o tratamento dos dejetos talvez seja o maior problema, pois sua remoção requer bom planejamento quanto à coleta, armazenagem, ao transporte e à distribuição nas áreas de cultura, para que haja compatibilidade com a produção de leite de alta qualidade, bem como evitar poluição.
A criação de frangos de corte e de poedeiras são atividades que geram grande volume de dejetos, na forma de esterco, efluentes e aves mortas. Por isso, a decomposição desses resíduos gera impactos ambientais significativos.
O tratamento dos dejetos é o destino mais adequado a ser dado a esse tipo de material. Nesse caso, deve ser feita a separação entre sólido e líquido, de forma que essas duas frações possam passar por tratamentos específicos. O tratamento dos dejetos por essa técnica consiste na mistura dos dejetos sólidos de suínos, bovinos ou aves com outros substratos, o que será feito em leitos de compostagem formados por maravalha, serragem ou palha.
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Por Anna Luiza Mariquito