Dendê promete produtividade, rentabilidade e sustentabilidade

Muito utilizada na agroindústria, a cultura da palma de óleo, mais conhecida como dendê, tem trazido aos pequenos produtores produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Com uso diversificado, o cultivo tem se destacado principalmente para a agricultura familiar, uma vez que tem sido a oportunidade de fixação no campo e de independência produtiva.

A oferta de produção do dendê tem sido para a alimentação, cosméticos e biodiesel. Instituições como Embrapa e o Ministério da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Agrário estão de olho no potencial e riqueza dessa alternativa, principalmente para a agroenergia. As pesquisas da Embrapa Cerrados têm se concentrado em desenvolver técnicas para o cultivo no cerrado, uma vez que, até então, existe o entendimento que o dendê só pode ser manejado em áreas quentes e úmidas. Os resultados obtidos até o momento, em unidades do Mato Grosso e Piauí, demonstram que a produção é viável.

Atualmente, o óleo de palma é importado pelo Brasil e, por causa dos seus benefícios, com destaque para sua riqueza em vitaminas, a demanda mundial aumenta a cada dia. Por ser um cultivar perene, a planta ainda pode ser usada em ações voltadas para o meio ambiente, como o reflorestamento e nos programas de sequestro de carbono.

Em termos de rentabilidade, a dendeicultura em comparação com a sojicultura, que produz em cada kg/ha 540 litros de óleo vegetal, produz cinco mil litros de óleo. Dessa forma, o dendê destaca-se como a oleaginosa com maior potencial produtivo.

Texto de: Ariádine Morgan

Administrador 04-07-2011 Matérias-Primas

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