Cientistas estão usando os extremófilos, moradores do fundo do mar, para produzir biocombustíveis como o etanol, de forma mais eficiente e com menor custo. Esses micróbios são capazes de se desenvolverem em ambientes quentes, como o de precessos industriais, pois estão acostumados a viver em temperaturas entre 40ºC e 45ºC. São micróbios minúsculos que vivem em ambientes quentes, salgados, ácidos ou gasosos, o que mataria outras formas de vida.
Até pouco tempo, o cultivo desses micróbios era complicado e mais difícil ainda era aproveitar as suas propriedades. Alguns pesquisadores isolavam genes a partir de um crescimento de bactérias em águas profundas de fontes hidrotermais e depois transferiam o material genético para um material vegetal, como o milho.
Recentemente foram encontrados extremófilos em pinhões-mansos do deserto, cujas sementes produzem um composto que é de 40% de óleo.
Uma técnica usada para a quebra de resíduos de capim e milho é a fermentação com bactéria Geobacillus, muito usada para a produção de biocombustíveis e de cerveja. Atualmente esse processo é feito em poucas etapas, usando uma quantidade reduzida de água e reatores, o que torna o processo mais rentável.
Por: Virgínia Maria de Araújo