Vale a pena produzir biodiesel de caroço do algodão?

O caroço de algodão se destaca como subproduto com bom valor de mercado

Vale a pena produzir biodiesel de caroço do algodão?

No Brasil, o algodão é cultivado, em pivôs, no Centro-Oeste, ou ainda produzido no Mato Grosso. Da colheita, ele segue para a indústria têxtil nacional, para fábricas de alimentação animal ou para exportação. Outro destino do algodão é a indústria de biodiesel, pois seu caroço oleaginoso apresenta grande potencial de produção de biocombustíveis, além de ser uma matéria-prima de baixo custo para esse fim.

Segundo Catarina Riodrigues Pezzo, coordenadora de projetos do Polo Nacional de Biocombustíveis da USP - Universidade de São Paulo, no Nordeste, o litro de biodiesel de caroço de algodão chega a R$ 0,81, mais barato que o biodiesel de soja, produzido e comercializado no Centro-Oeste a R$ 0,90 (litro). Isso comprova que o “combustível verde” de algodão, de fato,apresenta viabilidade econômica.

Na verdade, o caroço de algodão se destaca como subproduto com bom valor de mercado, o que viabiliza a fabricação de biodiesel. Hoje, a soja se destaca por maior ganho de escala e sistema de produção favorável – do processamento ao transporte. Afinal, são 20 milhões de hectares de soja cultivados no Brasil. Por tais motivos, cerca de 60% a 70% do biodiesel nacional vem da soja.

Se cooperativas forem criadas nas regiões produtoras de matéria-prima para biocombustíveis, não apenas a soja ganhará destaque na cadeia produtiva de “combustível verde”. Atualmente, o Brasil conta com produtores de oleaginosas nas mais diversas regiões. No Centro-Oeste, destacam-se os produtores de algodão; no Sul e Sudeste, os de girassol; no Norte, os de dendê; e no Nordeste, os de mamona e caroço de algodão.

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Fonte: biodieselbr.com

Andréa Oliveira 25-06-2019 Biodiesel

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