Processos de produção do biodiesel

Devido a sua grande biodiversidade, o Brasil possui inúmeras fontes de óleos vegetais que poderão ser usadas para a produção de biodiesel

Em função do interesse em se descobrir alternativas ao uso do petróleo, vários institutos de pesquisa e universidades se uniram para tornar possível o uso de óleo vegetal e seus derivados como alternativa ao diesel fóssil.

“Uma equipe de pesquisa do Instituto de Química da UnB vem realizando estudos sobre os dois processos de transformação dos óleos vegetais em combustível, a transesterificação e o craqueamento”, explica o professor Paulo Anselmo Ziani do Curso Produção de Biodiesel na Fazenda

- Transesterificação: O processo de transesterificação consiste na transformação de um óleo em produtos químicos conhecidos por monoésteres de cadeia longa, os quais são popularmente conhecidos como biodiesel. A transesterificação nada mais é do que a separação da glicerina do óleo vegetal. A glicerina, subproduto da produção de biodiesel, pode ser utilizada como matéria-prima na produção de cosméticos, tintas, adesivos, produtos farmacêuticos, têxteis etc, aumentando a competitividade do produto.
- Craqueamento: O processo de craqueamento consiste na quebra das moléculas do óleo vegetal, levando à formação de uma mistura de compostos químicos com propriedades muito semelhantes às do diesel de petróleo, podendo ser usada diretamente em motores convencionais. Essa reação é realizada a altas temperaturas, acima de 350 °C, na presença ou ausência de catalisador.

Transesterificação x Craqueamento:
Transesterificação é o processo ideal para a produção de biodiesel em larga escala, ou seja, para grandes distribuições, por grandes empresas. Por outro lado, quando se trata da produção de biodiesel para utilizar em propriedades agrícolas, em regiões isoladas, o craqueamento é a melhor alternativa.

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