Aviação busca sustentabilidade com o uso de biocombustível

Empresas aéreas estão financiando pesquisas para o desenvolvimento de um biocombustível capaz de se adequar às tecnologias existentes nas aeronaves de hoje

Quem ingressa na "onda verde" dessa vez é o setor de aviação. Aliando-se aos combustíveis renováveis, o transporte aéreo pretende reduzir à metade suas emissões de CO2 equilibrar, até 2050, os crescentes custos com querosene para aviação. Atualmente, as empresas tem gastado, pelo menos, 40% dos custos totais com a compra de combustível, fator que se confirma no aumento dos preços das passagens.

Essas despesas são consequências do aumento do preço do petróleo, que chegou a 14% em um ano. O gasto extra para as indústrias da aviação foi de 58 bilhões de dólares. Por esse fatores e diante de uma pressão ambiental crescente, as fontes alternativas surgem como a opção mais viável para o setor cumprir a meta de redução, garantir o abastecimento das aeronaves e ainda manter a lucratividade do negócio.

Para conquistar uma aviação mais sustentável, as empresas estão financiando pesquisas para o desenvolvimento de um biocombustível capaz de se adequar às tecnologias existentes nas aeronaves de hoje. De acordo com Jim Kinder, engenheiro sênior de combustíveis da Boeing, "também precisamos garantir reserva e para isso é necessário um produto já maturado, bem desenvolvido e disponível em larga escala".

Na visita do presidente norte-americano Barack Obama, em março, Brasil e Estados Unidos firmaram um acordo para desenvolver e produzir biocombustível para o transporte aéreo. Participam desse projeto a fabricante brasileira Embraer, Azul Linhas Aéreas, a empresa de biotecnologia americana Amyris, e a gigante americana do setor elétrico, General Electric (GE).

Texto de: Ariádine Morgan

Administrador 15-07-2011 Biodiesel

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