Ubrabio, Abiove e Aprobio pedem que as atividades do setor sejam normalizadas o quanto antes
Com a greve de caminhoneiros, a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, autorizou a liberação da mistura e do uso do diesel 100% mineral para o abastecimento em postos. Entretanto, como a paralisação terminou e há novamente condições para o restabelecimento das retiradas do combustível pelas distribuidoras, as associações pedem urgência na retomada da mistura obrigatória de biodiesel.
A mistura de 10% do biodiesel ao diesel de petróleo foi interrompida devido aos sérios problemas no abastecimento de combustíveis, o que gerou dificuldades para a retirada de biodiesel das usinas. Na verdade, a paralisação dos caminhoneiros causou enormes prejuízos ao setor, com perdas de R$ 43 milhões (por dia), apenas com o biodiesel não entregue para a mistura obrigatória.
Por tais motivos, a Ubrabio - União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene, a Abiove - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, e a Aprobio - Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil, pedem que as atividades sejam normalizadas. É impreterível que a mistura obrigatória de biodiesel e as retiradas do produto das usinas voltem para o estágio anterior ao movimento dos caminhoneiros.
Se nenhuma providência for tomada a respeito, não apenas a cadeia de produção de biodiesel será prejudicada. "É importante destacar que a limitação da capacidade de armazenagem de farelo de soja (como consequência da greve) comprometeu seriamente a cadeia produtiva de proteínas animais, já que ele é um dos ingredientes principais para a formulação de rações", completam os líderes das entidades.
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Fonte: canalrural.com.br