Calor pode bater recorde em 2016

Devemos estar preparados para um 2016 bem severo, com temperaturas elevadas.

O Planeta tem atingido temperaturas extremamente altas - inclusive em locais com clima ameno

Calor, temperaturas elevadas Devemos estar preparados para um 2016 bem severo, com temperaturas elevadas.

Como podemos notar, nos últimos anos, o Planeta tem atingido temperaturas extremamente altas - inclusive em locais com clima ameno. Graças às alterações climáticas no Globo Terrestre e ao efeito estufa, provavelmente enfrentaremos o ano mais quente da história - algo jamais visto anteriormente. Portanto, devemos estar preparados para um 2016 bem severo, com temperaturas elevadas.

Segundo Petteri Taalas, secretário geral da OMM -  Organização Meteorológica Mundial, a humanidade tem testemunhado um prolongado período de extraordinário calor e tudo indica que isso será o novo padrão climático. Foi o que observaram os estudiosos de diversas partes do mundo.

Os níveis de dióxido de carbono na atmosfera têm alcançado valores fora do normal. Os recordes de temperatura elevada têm afetado as águas dos oceanos (alto aquecimento) - como podemos verificar com o branqueamento dos recifes de corais. De fato, a situação é bastante preocupante.

E não para por aí! Se a longa temporada de aquecimento global se firmou em agosto - com registros de altas temperaturas tanto na superfície terrestre como nos oceanos, os próximos meses também serão rigorosamente quentes.

Com base em dados da Nasa e do Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo, a superfície de gelo no Ártico teve uma redução bastante significativa no verão (boreal). Quando comparada ao mesmo período em 2007, esta foi a segunda mais reduzida nos últimos 37 anos - início de registros por satélite.

A situação não se torna mais agravante porque, em 2016, no Ártico, o verão apresentou-se mais ameno, nublado e tempestuoso. Ainda assim, a extensão de gelo no Ártico chegou a 4,14 milhões de km² em 10 de setembro de 2016.

É importante destacar que a menor superfície de gelo no Ártico atingiu a casa dos 3,39 milhões de km² em 17 de setembro de 2012.

Fonte: Revista Globo Rural.

Administrador 20-09-2016 Meio Ambiente

Deixe um Comentário

Comentários

Não há comentários para esta matéria.