União Europeia cria sistemas de certificação de biocombustíveis

O etanol brasileiro é aprovado para comercialização nos 27 países pertencentes ao bloco econômico

Na última semana, foram aprovados pela União Europeia sete sistemas de certificação voluntária. Esses serão usados para garantir que os biocombustíveis estão sendo produzidos de forma sustentável, ou seja, não prejudicam a biodiversidade global. Os "combustíveis verdes" são essenciais para o projeto do bloco econômico de reduzir em 20% as emissões de carbono até 2020.

Com essas mudanças, a empresa britânica Greenergy anunciou que conseguiu a aprovação da União Europeia para a comercialização do etanol brasileiro aos 27 países do bloco. A Comissão Europeia respondeu à impressa que concluiu que o produto do Brasil possui a sustentabilidade exigida pelas novas regras e, por isso, liberou a transação econômica.

O professor da UNB Dr. Paulo Anselmo Ziani Suarez, comenta no curso Produção de Biodiesel, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, que o incentivo e a preocupação nos países europeus se destaca bastante quando se refere à troca do consumo de combustível fóssil para o biocombustível. "Existe, em alguns locais, a tributação específica sobre o diesel de petróleo, de forma a aumentar as vantagens da utilização de biodiesel. Na última década do século XX, a Comunidade Europeia aplicou cerca de €100 milhões no Projeto de Demonstração de Biodiesel".

A normas para a certificação europeia avaliam a compatibilidade dos biocombustíveis, observando, inclusive, se não são produzidos por meio da conversão de florestas ou terras úmidas em plantações. Recebe o selo somente os que emitem, no mínimo, 35% menos gases estufa que os combustíveis fósseis, desde sua produção até sua utilização. Esse percentual aumentará para 50% em 2017 e para 60% em 2018.

Texto de: Ariádine Morgan

 

 

 

Administrador 26-07-2011 Biodiesel

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