Processos de produção de biodiesel: transesterificação e craqueamento térmico

Processos de produção de biodiesel: transesterificação e craqueamento térmico. Dentre as principais espécies oleaginosas utilizadas, temos mamona, girassol, algodão, amendoim, pinhão-manso, babaçu, dendê (palma) e soja.

Processos de produção de biodiesel: transesterificação e craqueamento térmico O biodiesel pode ser obtido por transesterificação ou craqueamento térmico

O Brasil é um dos países com grande potencial de produção de biodiesel, tanto pela extensão territorial como pelo clima - propício ao cultivo das matérias-primas de fabricação de renováveis. Dentre as principais espécies oleaginosas, utilizadas para produzir biocombustível, temos mamona, girassol, algodão, amendoim, pinhão-manso, babaçu, dendê (palma) e soja, entre outras.

Quando submetidas à transesterificação (processo mais utilizado no Brasil) ou ao craqueamento térmico, o óleo mineral extraído desses vegetais resulta em um combustível não fóssil. É importante ressaltar as gorduras animais também podem ser matéria-prima para fabricar biodiesel. Ambas (fontes vegetais ou animais) reagem com etanol ou metanol, assim que são adicionados catalisadores específicos.

Transesterificação

Em nosso país, a viabilidade do processo de transesterificação é maior, principalmente em nível comercial. E uma das principais matérias-primas utilizadas é a mamona. "A semente da mamoneira produz um óleo de excelente qualidade, para produção de diesel verde, substituto do diesel fóssil e demais derivados de petróleo", afirma Reinaldo Nunes de Oliveira, professor do Curso a Distância CPT Cultivo e Processamento de Mamona e Online.

Em geral, a reação ocorre com etanol, que é recuperado por evaporação. Antes do fim de toda a operação, surge uma mistura de biodiesel e glicerina. Em uma das etapas, eles são separados por decantação ou centrifugação. Mas ainda assim o biodiesel precisa passar por lavagem e secagem, para resultados qualitativos melhores. Muitos especialistas afirmam que a reação com metanol (comum no exterior) apresenta maiores vantagens em nível técnico e econômico.

Craqueamento térmico

Quando a produção de biodiesel é realizada em regiões menores, o processo de produção recomendado é o craqueamento térmico. Na verdade, ele se ajusta melhor à produção em pequena escala para maior viabilidade. No processo, os gastos com energia térmica são elevados, mesmo porque a quebra molecular ocorre partindo de 350°C. Ao fim da operação, surge um biodiesel semelhante ao diesel fóssil, mas sem enxofre.

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Fonte: ebah.com.br

Administrador 15-05-2018 Biodiesel

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