A bioeletricidade pode suprir boa parte da demanda de energia do Brasil

O crescimento da oferta tem sido notório: de 2009 a 2010 houve uma elevação de 50%

A indústria de bioeletricidade tem utilizado, principalmente, o bagaço de cana para a produção de energia, tanto térmica quanto elétrica. Por volta de 1980, o setor começou a vender os excedentes de energia elétrica, atualmente, as usinas vendem 1,002 mil megawatt médios (ou 8,774 mil gigawatts-hora)em excedentes de eletricidade, o que corresponde a um pouco mais de 2% do consumo nacional.

Com a utilização do bagaço de cana e da palha e a reforma das usinas, já existentes, até 15% do consumo de energia do Brasil pode ser suprido com a bioenergia. Do ano de 2009 ao de 2010, o uso da bioeletricidade teve uma elevação de 50%.

No ano passado, ocorreu uma economia de 4% nos reservatórios de água das regiões Centro-Oeste e Sudeste, com energia oferecida no período de seca, um benefício ambiental significativo. Há redução das emissões de gases de efeito estufa, o que também é uma vantagem, cada megawatt-hora produzido pelo gás natural equivale a 400k de gás carbônico na atmosfera.

A bioeletricidade pode ser vendida no mercado livre, negociada diretamente com o consumidor livre ou no mercado regulado, onde a comercialização é feita por leilões do governo federal. A bioeletricidade, a energia eólica e o gás natural estão em diferentes condições regulatórias de tecnologia e de custo.

Por: Virgínia Maria de Araújo

Virginia 26-10-2011 Biodiesel

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